domingo, 14 de junho de 2009

yawning gap...

Por: Maria Odete Madeira

“Silêncio Eu ofereço para todo o parentesco abençoado (…)”

"Nos primeiros tempos Ymir viveu:
Sem mar, sem terra sem ondas salgadas, nem havia Terra, nem o céu acima,
Mas um penoso vazio, e verde não havia em parte alguma."
Ancien Edda


“Of old was the age when Ymir lived; Sea nor cool waves nor sand there were; Earth had not been, nor heaven above, But a yawning gap, and grass nowhere”
Poetic Edda


It is a non-presence… it is the simulacrum of a presence.
It displaces itself, transfers itself, resends itself.
The erasing belongs to it as ontological condition.
It is the erasing that drags and reinscribes it as a false entrance… as a false exit… and still part of the game, function of the system, relation to the other… to the others… to whatever presences… relation to whatever absences.
It is the Nothing… it is being nothing… it is an interval… it is an opening… it is... “yawning gap”.

É uma não-presença… é o simulacro de uma presença.
Desloca-se, transfere-se, reenvia-se. 
O apagamento pertence-lhe como condição ontológica. 
É o apagamento que o arrasta e reinscreve como uma falsa entrada… como uma falsa saída… e ainda parte do jogo, função do sistema, relação ao outro… aos outros... a quaisquer presenças… relação a quaisquer ausências.
É o Nada… é ser nada… é um intervalo… é uma abertura… é... "yawning gap".