Por: Maria Odete Madeira
O dizer do dito é, ele mesmo, um redizer assimétrico irredutível de proximidade relacional do outro ao mesmo e do mesmo ao outro, deslocador de uma (co)presença e (co)existência sistémica(s) de visibilidade intencional: a visibilidade do outro, dos outros, dos rostos, da diferença, das diferenças: a ontologia iterativa e interactiva do mostrativo, do monstrativo, do demonstrativo, do posto, do exposto (co)implicado(s) e (co)explicado(s); a ontologia da verdade relacional deslocada, da justiça, do bem, da ordem, em que o dizer do dito é, ele mesmo, o redizer da diferença irredutível como (co)presença: a presença do(s) outro(s), a presença do(s) mesmo(s).
Ser é ser com os outros, ser é ser entre os outros. A iteratividade e interactividade da presença introduz a (co)responsabilidade pela(s) diferença(s). A ressonância projectiva do verbo desloca o dizer e o redizer da responsabilidade, ela mesma, como presença e diferença deslocada do dizer do dito–ressonante–rotativo–original–pré-geométrico–assimétrico.